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Algo com gosto estranhamente doce que vai para o amargo e às vezes acaba doce, mas só às vezes. E hoje? Normal. E amanhã? Não sei. Trabalho? Ruim. Casa? Talvez não mais. Família? Distante. Amigos? Saudades. Roupas? Velhas. Café? Bom. Proteção? Ele. Esperança? Dinheiro. Medo? Bastante. Falta? De estudar. Vontade? De beber. Lembranças? Algumas. Agonia? De respirar. Cabeça? Doendo. Música? Ainda. Gostar? De não precisar me preocupar. Escolha? Talvez. Necessidade? Dela. Perdendo? Ela. Força? Não. Embora? Pra sempre. Pra onde? Pra lá.
Quando não se tem mais pra onde ir quando acordo e pra onde eu tenho que ir eu chego a odiar mais do que a falta, eu perco. Como tantas outras coisas. Mas perder aquilo que era pra sempre, é por que não era para sempre ou eu realmente errei e continuo errando? Já não sei mais, não sei se o erro da perda foi só meu. Orgulho. Eu ainda vivo, de uma maneira chutada e sem noção, porém eu ainda amo algumas pessoas, mesmo elas não sabendo disso. E também não quero mais falar, só quero que saibam que eu sempre estarei no mesmo lugar, e se não estiver é porque algo deu certo, só que mesmo assim não será tarde, eu ainda vou querer estar aqui.
posted by andressa elis 10:02 PM